O isolamento social durante a pandemia faz com que nós as vezes tenhamos vontade de bater a cabeça na parede. Hoje eu vou explicar como, caso você fosse tão pequeno quanto um elétron, e tentasse bater a cabeça correndo muito rápido em direção a parede, provavelmente você só ia parar no quarto ao lado e sair quase ileso: vamos falar hoje sobre tunelamento.
Um dos primeiros problemas que todo aluno que aprende alguma coisa sobre mecânica quântica na vida resolve é o de um elétron que colide com uma parede.
Continuando a série de textos sobre eletrônica, o texto de hoje aborda a quantização da condutância elétrica ($G$). Talvez condutância seja uma palavra estranha para você, mas com certeza já ouviu falar de resistência elétrica ($R$). Uma é exatamente o inverso da outra: \begin{equation*} G = \frac1R. \end{equation*} A condutância permite sabermos o quanto de corrente elétrica ($I$) é possível passar por um material condutor ao aplicar uma voltagem ($V$) usando a famosa lei de Ohm: \begin{equation*} I = GV.
Acompanhei uma discussão que surgiu ontem (23/09/2020) no Twitter, por conta de uma postagem da @stephanevw que argumentava sobre a ausência de evidências que embasem astrologia. Naturalmente, nós vemos mais uma vez quem milita pelo fim da pseudociência defendendo a pseudociência de estimação. O texto, ao contrário do que talvez você espere por ler até aqui, não é nem de longe um embasamento filosófico sobre pseudociência ou metodologia científica, mas uma curiosidade minha ao ler o “argumento” de um dos defensores de astrologia que dizia não ser possível um cientista tentar tirar credibilidade da astrologia, sendo que ela sempre funciona.